Tive contato com a água e com os barcos desde o início.
Nasci numa cidade à beira de um rio e passei ferias ano após ano numa praia de ondas e água bem fria em outra cidade. Ambas tinham um bom porto, barcos de pesca, pequenas canoas e barcos a remo, lanchas e, claro, veleiros. Sempre me senti próximo deles e passo a passo fui ficando cada dia mais.
Porém foi só há vinte anos que realmente pude começar a sonhar em viver e viajar num veleiro. Foi quando tive contato com os navegantes que chegavam à praia do Jacaré (PB) Brasil, desde diferentes lugares do mundo e arribam ali dentro das suas próprias casas, flutuando, navegando. Haveria alguns ricos (os menos), mas a maior parte eram sonhadores com o seu sonho sendo feito realidade. Ricos em experiências, habilidades para a manutenção dos seus barcos, e distintos ofícios que permitiam que ganhassem algum sustento para prolongar suas viagens.
Porque não poderia ser um deles?
Este foi o pensamento que me acompanhou por anos e que moldou e acalentou o meu sonho.
Hoje, pronto para partir com a Drika (minha companheira de vida e aventuras) rumo ao Caribe, desde o mesmo lugar em que tudo se iniciou a bordo do nobre “Bali” é que percebo como a partir daquela pergunta, tudo foi lentamente se acomodando para consegui-lo.
Agora vivemos a bordo, o “Bali” foi vendido e compramos um catamarã que se chama “SUR”! A mudança é significante para nós que largamos nossas atividades costumeiras para viver num barco, mas os bons momentos serão mostrados a quem nos acompanhar.
E por conta disso que decidimos compartilhá-los através deste blog, para animar a outros a empreender sua viagem, a continuá-la ou simplesmente a conhecer as nossas experiências nesta viagem.
Grato sempre por tudo o que nos acontece.
Daniel Peco
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